FELICITACIONES EQUIPO DE REVISTA HARDCORE

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FELICITACIONES EQUIPO DE REVISTA HARDCORE

 

“pichilemunews” mantiene un contacto frecuente con el editor de Revista Hardcore, de Brasil, y ayer nos ha hecho llegar parte del material que trae la edición aniversario -21 años- de la revista dedicada al surf principalmente.

Y, como sorpresa, trae material espectacular –donde no faltan las garotas, justo cuando el otoño nos está anunciando que después viene el frío invierno- y, una vez más, algo sobre Chile que titula “Sur de Chile, el paraíso de las olas izquierdas”.

La lectura del portugués no nos permitió percibir una referencia específica hacia una playa o pueblo en particular; pero si se refieren al Sur chileno, donde destacan las olas donde el equipo de Hardcore estuvo. Y al referirse sobre nuestro mar, como no, de las gélidas aguas –para ellos- donde recomiendan no solo traje de neopren, sino botines, gorro, para protegerse.

Asimismo, hablan del desarrollo del surf, tal como ellos lo empezaron a experimentar a principios de los años 70.

También hablan de las comidas (mariscos, pescados, pollo, empanadas, pan amasado), de las viñas.

Igualmente, dan una mirada sobre nuestra idiosincrasia y dan una positiva opinión de la policía señalando que es honesta y educada,.al tiempo que indica, que no toleran infracciones

Lo invitamos a tratar de leer y entender, de mejor forma, el portugues. Y apreciar algunas de las fotografías. Y, si quiere obtener la revista, buscarla en las tiendas especializadas. Ahí la encontrará, reconociéndola por el volumen de las garotas espectaculares.

 

SUL DO CHILE, O PARAÍSO DAS ESQUERDAS

 

Fuente: Revista HARDCORE – Brasil

Texto: Eduardo Stryjer    Fotos: James Thisted

 

Se você é aquele regular que não suporta esquerdas, deixe esse texto de lado e clique em outra página. Agora se você não liga em dar as costas para o oceano, ou sua base é goofy de nascença, esse é o destino perfeito para aquela surftrip dos sonhos.

 

 

Feche os olhos. Tente imaginar aquelas ondas que você costumava desenhar no caderno durante as eternas aulas de matemática com a professora mais rabugenta do colégio.  Agora acrescente um visual rústico, sem civilização alguma, estradas de terra, clima desértico, montanhas carregadas de pinheiro e um povo bem amigável. Pronto, você está em terras chilenas. Faltou um detalhe, coloque também no canto da página uma roupa de neoprene com gorro e botas estirados ao sol, quase secos (nunca dá tempo) para a próxima queda. Isso mesmo, para desfrutar do potencial chileno essa vestimenta de borracha é indispensável. Ainda mais para nós, brasileiros, acostumados com água quente quase o ano todo.

 

                       

 

 

MUITA CALMA NESSA HORA

Para rodar a costa sul do Chile é preciso um carro que agüente o tranco. Muitos trajetos não são asfaltados e, dependendo da época do ano, você poderá se sentir num verdadeiro rally. Para chegar aos melhores picos, é necessário um guia local, de preferência um cara conhecido e indicado por algum amigo. Os primos latinos preservam a identidade das ondas e fazem de tudo para que suas praias continuem bombando na lista das mais secretas. O surf ainda está em desenvolvimento, como nosso litoral nos anos 70, onde o crowd no outside não ultrapassava o número de sete cabeças. Portanto, regra básica para qualquer lugar do planeta, chegue na boa, sem falar alto, de preferência com no máximo três amigos, sente no pico e espere a sua. Não se afobe, até porque nessas águas as séries costumam vir com muito mais ondas do que você possa imaginar. Além disso, o frio faz com que mesmo os locais não permaneçam tanto tempo no mar. Por incrível que pareça, muitas vezes as ondas são perfeitas o dia todo. Lembre-se, em todo line up há uma hierarquia, observe antes de entrar no carrossel aquático. Esteja preparado fisicamente, as correntes exigem bastante remada, mesmo que em muitos points pular das pedras seja o único caminho viável e rentável.
 

 

 

                                   

 

ÁGUA FRIA, RANGO QUENTE

Em termos de alimentação, não se preocupe. Pra todo lado há ofertas de pratos PPP. Como em boa parte da América Latina reina o pescado (peixe), pollo (frango) e papas (batatas), rango necessário para gerar energia durante as quedas. Como a água é muito gelada, cair de barriga vazia não é uma boa idéia. Experimente o Cochayuyo, uma alga cumprida de cor marrom, em formato de dread, rica em sais minerais e usada em tratamento de doenças. Essa espécie só existe no Chile, os caras exportam para o mundo todo. O gosto é salgado, claro, e a textura lembra a de um polvilho. Aliás, o país tem uma infinidade de pratos marítimos que valem a experiência. King Crab, um tipo de siri gigante, é imperdível. Antes de partir para a session, faça um pit stop em alguma panaderia para saborear as laricas indispensáveis entre uma queda e outra. Pães caseiros, alfajores tradicionais e a grande especialidade chilena: empanadas. Quando estiver na estrada, visite uma vinícola. Os vinhos chilenos estão entre os melhores do mundo. Trazer um pouco mais de cultura pra casa nunca é demais. Ah, não esqueça de colocar na mala um jogo extra de pernas. As ondas abrem tanto, conectando seções e mais seções, que você não vai agüentar nem ficar de pé na prancha até o fim da onda. Talvez seja por isso que muitos surfistas chilenos surfam de bodyboard. 

 

 

 

DICAS BÁSICAS

Troque seus reais por dólares no Brasil, depois converta em moeda local lá no Chile.
Se puder leve duas roupas de borracha. Long completo (de preferência 4.3), lógico. Ter que vestir uma roupa molhada pela manhã pode ser um tormento insuportável.
Não entre pelas pedras se não souber o caminho. Muitos lugares parecem seguros, mas na verdade são arapucas que destroem rabetas e arrancam quilhas.
Leve pranchas com um pouquinho mais de flutuação que o normal. Lembre-se, você estará completamente emborrachado, com roupas pesadas, e as ondas, além de se moverem com mais velocidade [o velho e bom Pacífico] levam você até a “caixa prego”, de onde poderá ter que voltar remando.
Teste suas botinhas de borracha antes de viajar. Assim você vai se acostumando e pode observar se elas realmente funcionam pra você.
Alugar um carro é fácil e dentro dos parâmetros de preços internacionais. Vale a pena, mas tome cuidado para não dirigir como no Brasil. A polícia é honesta e educada, mas não tolera infrações.

 

 


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